sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Marina is on fire!

Minha amiga Marina (nome fictício) casou-se cedo. Isso levando em conta que, na minha opinião, a idade certa pra casar é nunca!
O problema é que - apesar de meus conselhos em contrário - Marina casou-se com o primeiro homem de sua vida.
A maioria das mulheres já está razoavelmente equivocada quando casa-se com o "homem de sua vida"... quando casa-se com o "primeiro homem de sua vida" o desastre é certo!

Aconteceu exatamente o que eu tinha previsto: pouco antes das bodas de açúcar Marina começou a querer botar mais pimenta em sua vida.

É patente que (nos tempos atuais de igualdade entre os sexos, quando as mulheres trabalham fora, têm seus carros, vão sozinhas pras baladas, fazem faculdade e estão expostas ao assédio de pessoas interessantes e bonitas pipocando por todos os lados) fica difícil não sentir - no mínimo - curiosidade de conhecer outros corpos, outras realidades, outras maneiras e estilos de se fazer sexo, de se beijar, de se amar.
Dependendo do quão intensamente essa curiosidade se manifeste, o mais provável é que ela deixe rapidinho de ser só uma curiosidade.

Quando uma guria como a Marina, dona de si, trabalhadora e inteligente, se submete ao absurdo de conhecer sexualmente um único homem e assume com este homem o compromisso da fidelidade, é óbvio que em algum momento ela vai desejar não mais cumprir com esse compromisso! É lógico que ela vai querer saber o que é outro homem (ou mulher) dentro dela!
É certo que isso vá acontecer! Exato como dois e dois são quatro!

Pois a Marina, em chamas, conheceu um moço interessante que a fez sentir o gostinho perigoso e excitante da pimenta queimando-lhe a língua. E adorou.

Alguém pode culpá-la? I don't think so!

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