quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Jiló

Quando eu postei o texto "Lasanha" na semana passada, eu disse que às vezes estar dentro do modelo tradicional de relacionamentos, em que você promete fidelidade (embora quase nunca cumpra) e busca passar anos com aquela mesma pessoa (esperando que dure a vida inteira, mas nunca dura), compara-se com amar lasanha e só comer isso pelo resto da vida!

Meu amigo Lucas, sempre muito perspicaz fez um comentário, eu diria, assaz oportuno: "Enquanto se tratarem de lasagnas, canelones, feijoadas, moranguinhos e até mesmo sanduiches de presunto, pode ser que até daria certo, mas e quanto aos jilós, jacas, tofus e cupuaçus? Acho que o amigo do primeiro exemplo deveria se sentir um jiló namorando uma macarronada e não estava se sentindo bem nesse rodízio."

Eu ia escrever um post dizendo o que acho, mas nem precisei. Uma guria muito mais inteligente, competente e com nome de coisa viciante já fez isso. E de forma magistral!
Assim sendo, abstenho-me a somente publicar o link pro texto e blog dela.

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